Robert Neil Butler, o gerontologista criador do termo ageismo.

Robert Neil Butler (1927-2010) foi um gerontologista, psiquiatra e escritor americano.

Ele foi o primeiro diretor do National Institute on Aging (NIA), Instituição de pesquisa do governo dos Estados Unidos que é parte do National Institutes of Health (NIH) e responsável por conduzir e apoiar pesquisas sobre o envelhecimento e as doenças relacionadas à idade.

Amplamente reconhecido por sua liderança no campo da gerontologia. Ele é mais conhecido por ser o criador do termo ageismo, e por sua defesa de melhores condições de vida e direitos para pessoas idosas.

Ele escreveu vários livros sobre envelhecimento e gerontologia, incluindo "The Longevity Revolution: The Benefits and Challenges of Living a Long Life" e "Why Survive? Being Old in America". Ele também recebeu inúmeros prêmios e honrarias por sua contribuição para o campo da gerontologia e para a sociedade em geral.

Porque sobreviver? Ser idoso em America.

Why Survive? Being Old in America" é um livro escrito por Robert Butler, publicado em 1975 e premiado com um premio Pulitzer. O livro discute como as pessoas idosas são vistas e tratadas na sociedade americana e como isso afeta sua qualidade de vida. Ele argumenta que as pessoas idosas são freqüentemente estereotipadas e discriminadas, e que essa discriminação é conhecida como ageismo.

Butler descreve como as pessoas idosas são freqüentemente vistas como inúteis, incapazes e dependentes e como isso afeta negativamente sua autoestima e sua capacidade de serem independentes. Ele também descreve como as pessoas idosas são frequentemente excluídas das decisões que afetam suas vidas e como isso afeta sua capacidade de controlar seu próprio destino.

O livro também discute como a sociedade deve mudar para melhorar a qualidade de vida das pessoas idosas, incluindo mudanças nas políticas públicas e na cultura, e também discute como as pessoas idosas podem tomar medidas para melhorar sua própria qualidade de vida. Ele também faz uma crítica ao sistema de saúde e de cuidado para os idosos, argumentando que ele é insuficiente e ineficiente.

Em resumo, o livro "Why Survive? Being Old in America" é uma crítica social sobre o ageismo e a forma como a sociedade americana trata as pessoas idosas e como isso afeta sua qualidade de vida. E também apresenta propostas para mudanças na políticas e cultura para melhorar a vida das pessoas idosas.

Em 2008 publica "The Longevity Revolution: The Benefits and Challenges of Living a Long Life" onde discute como a longevidade tem crescido ao longo do tempo e o impacto disso na sociedade. Ele argumenta que a longevidade tem muitos benefícios, como mais tempo para aproveitar a vida, mais tempo para cuidar dos entes queridos e mais tempo para fazer contribuições significativas para a sociedade. Ele também discute alguns dos desafios que a longevidade traz, como aumento do custo de cuidados de saúde, mudanças na economia e questões de segurança social.

Butler também discute como a sociedade deve se adaptar às necessidades das pessoas idosas, incluindo mudanças nas políticas públicas e na cultura, para que as pessoas idosas possam continuar a ter vidas saudáveis e significativas. Ele defende a necessidade de mudanças nas políticas de saúde, previdência e habitação para adaptar-se à longevidade, e também discute como os indivíduos podem se preparar financeiramente e mentalmente para viver vidas longas e saudáveis.